P.S.: É de dentro pra fora…

Por Aurora

A mudança planetária irá acontecer de dentro para fora. Não vai vir uma “Nova Era” externa, com arco-íris no céu e naves, trombetas ressoando, não…

As naves podem até vir (aliás, elas já estão por aqui faz um bom tempo!), mas não é da forma como temos imaginado!
Toda mudança ocorre de dentro para fora. Com a transição planetária não poderia ser diferente. As energias da quinta dimensão já estão presentes em nossa atmosfera.
Quem é um pouco mais sensível e conectado energeticamente, consegue confirmar dentro de si o que estou descrevendo.
Para que o planeta consiga sustentar essa mudança energética, precisamos nós, enquanto ‘células’ da Terra, ancorar essa modificação vibracional em nossos corpos: físico, emocional, mental e espiritual.

Como verdadeiros ‘receptáculos’ da energia, o ‘Santo Graal’ desperto em nossa consciência.

O que seria esse despertar espiritual em massa?

Ter uma parcela significativa da população que vibre nessa frequência do Amor, que eleve suas vibrações, que transcenda a dualidade. Falando assim, parece muito difícil, mas seguindo alguns passos mínimos não é tanto.
Reforço não é ‘tanto’, por acreditar que nada vem de graça ou de ‘mão beijada’. Precisamos de esforço espiritual, emocional, mental, físico para realizar nossas práticas e viver como seres autorresponsáveis e adultos que somos.
Queremos um milagre instantâneo, tipo um despertar “a la” miojo espiritual, como se em um passe de mágica todos os nossos problemas estariam resolvidos. Não é bem assim…
Você ter mais ferramentas e consciência espiritual, não te isenta dos problemas terrenos, pelo contrário. Sinto dizer que, em parte, eles parecem que aumentam ou se tornam cada vez mais complexos, como aquelas contas de Matemática que a cada ano da escola você olha e pensa: “Jesus, e agora?”.
Calma! É nesse ponto que as pessoas costumam parar, pois sentem esse “peso”. Então, elas acabam estagnando suas caminhadas espirituais e ficam em uma zona de conforto onde se sentem como o colinho de mãe, bem denguinho, e por outro lado fogem como o “diabo da cruz” das suas responsabilidades diárias, que é a parte prática de toda a engenharia espiritual.

Falar de ascensão hoje é tentar sair desses estereótipos, de Mestre Ascensionado, de Madre Teresa e Chico Xavier… Porque pensar nesses termos nos acomoda mesmo: “ah, não tenho uma missão tão grandiosa assim”. Sou só uma pessoa comum, tipo aquela música: “sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso”… Então, nesse ponto vemos dois extremos: um santo e uma pessoa sem consciência. Não me identifico com nem um, nem outro, mas estou bem longe de Madre Teresa, então fico com o rapaz latino-americano mesmo… Aí, não faço nada e continuo na inércia, “sem dinheiro no bolso” e reclamando da vida.

É possível achar um meio termo? Sim!
Mas isso exige sair do comodismo e se encarar. Te pergunto: você tem essa disposição?
Ana Carolina Reis