Oportunidades de servir
Volta e meia encontramos pelas ruas rostos desesperançados e tristes. Isso sem contar quando convivemos com esses rostos em nossa própria casa, quando vemos nossos familiares em aflição e não sabemos como ajudar. A pergunta que cabe aqui nesse momento é: como realmente ajudar, auxiliar uma pessoa que está abatida, sem forças ou até mesmo “doente”? Como ser útil? O que fazer?
Essa pergunta nos leva a refletir sobre como seria a nossa vida caso não tivéssemos que lidar com tais situações que julgamos como “desagradáveis”. Mas, se você parar para perceber, ou observar, mais atentamente, verá que aí está uma bênção disfarçada através dessa pessoa aparentemente “doente”.
Aí está uma oportunidade para servir, praticar o desapego e a renúncia do nosso próprio egoísmo, para pensar em alguém ao invés de somente em nós mesmos.
Essa é uma grande qualidade dos seres iluminados: pensar no bem-estar alheio, ao invés do seu próprio conforto.
Até então, tudo bem, não vemos muita novidade no assunto. Ali está o teste, a pessoa em questão que precisa da nossa ajuda, mas como ajudar e o que fazer? Será que somente uma ajuda externa adiantaria?
Certamente é válido fazer algo prático que promova o bem-estar, como um sorriso ou um abraço, preparar uma comida que a pessoa goste, levá-la para passear, assistir com ela seu filme predileto… Todas essas atitudes certamente farão alguém em sofrimento mais feliz… Porém, e o nosso interior será que se modificou? Continuamos por dentro emburrados com a situação, ou entristecidos por ver tais situações de desconforto?
Tem pessoas que até se perguntam: “Onde está Deus nisso tudo?”. Deus está aí justamente na oportunidade de servir um irmão em necessidade, seja em casa ou na rua. Deus está aí dentro de você, em você e ao seu redor! Está também na pessoa que é “ajudada”.
Agora eu lhe pergunto: “Na verdade, quem realmente ajuda a quem?”. Será que existe realmente um ser separado de mim privado de algo que eu tenho o poder de ajudar?
Certamente que não, embora assim o pareça. Tudo isso faz parte do “truque divino” do Jogo da Vida para promover a nossa evolução e o crescimento do nosso amor.
Já que nessa escola, chamada Terra, a única forma de “passar de série” é através do aprendizado do amor. Desta forma, ganhamos essas oportunidades disfarçadas para nos dar “aquele empurrãozinho básico”.
O amor nos torna seres melhores, capazes de auxiliar o outro, sabendo que o outro na verdade não existe! É somente uma ilusão da nossa mente…
O que há é Deus em nós auxiliando Deus no irmão e quando a mente, enfim, é restaurada à unidade, não nos vemos mais separados de Deus, nem de nossos irmãos. Mas, sim, como uma grande peça única, como ensina um grande psicólogo e mestre divino chamado Joshua David Stone: “Somos todos peças do grande quebra-cabeça chamado Deus”.
Somos o Eu Sou, o Um, a Divindade.
Descubra-se e seja feliz!
Ana